Andreia, Pedro e Ricardo não aceitam as coisas como elas são, não se encaixam em lado nenhum. Têm dentro deles uma força invisível que se espalha por todo o lado. É como uma energia selvagem, um desejo de mudar as coisas, de viver de uma forma diferente. Não sabem muito bem o que querem, mas há sempre alguma coisa que os incomoda. São sobreviventes. São os mutantes portugueses, mas também existem mutantes em todos os lugares. Talvez o mundo preferisse que eles não existissem, mas eles existem. Ao longo de todo o filme, eles sonham, choram, riem, têm filhos, morrem, fogem.